No final do dia 04 de fevereiro, a Ferj, pela sua Comissao de Arbitragem solcitou o uso da tecnologia. No dia seguinte, a IFAB solicita cronograma sobre o teste no estàdio, enquanto confere se os árbitros designado foram certificados pela CBF.
Ferj aguarda liberação da IFAB para anunciar nomes do VAR nas semifinais do Carioca
Entidade espera que a certificação do órgão internacional para os estádios e árbitros aptos a operar o aparato chegue nesta quarta-feira
Por Vicente Seda — Rio de Janeiro
Árbitros que participam da operação do VAR precisam ser certificados pela IFAB — Foto: Thayuan Leiras
A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) aguarda apenas a liberação da International Football Association Board (IFAB), o órgão internacional que dita as regras do esporte, para confirmar os árbitros que irão operar o VAR (árbitro de vídeo) nas semifinais do Campeonato Carioca. O uso da tecnologia em qualquer competição oficial tem de ser aprovado pela IFAB e o presidente da comissão de arbitragem da entidade carioca, Jorge Rabello, espera que a documentação chegue até esta quarta-feira.
A IFAB também tem de aprovar os 21 nomes que participaram do treinamento em 2018. A empresa responsável pela implementação da tecnologia no Campeonato Carioca é a Hawk-Eye, que fez a operação do VAR na Copa do Mundo da Rússia no ano passado.
Somente o Estádio Nilton Santos e o Maracanã receberam a tecnologia que, nesta temporada, terá um custo de R$ 28 mil por partida. Mas o Moacyrzão, o Raulino de Oliveira e São Januário também estão aptos a receber a tecnologia. Neste ano, aparato só será usado nos jogos decisivos da competição: as semifinais e finais de turno, e as semifinais e final do campeonato, totalizando 10 partidas com VAR neste ano. Para 2020, o número de jogos com VAR deve subir para 16 e incluir os clássicos.
Relação dos participantes do curso de capacitação para operação do VAR — Foto: Reprodução
Rabello explicou que a IFAB precisa certificar os estádios e os árbitros que estarão envolvidos na operação do VAR. Do contrário, não é possível usar a tecnologia em uma competição oficial.
– Precisamos da IFAB. Ela recebeu da CBF os nomes dos árbitros que fizeram o treinamento em Águas de Lindoia no ano passado. Esses nomes precisam ser certificados. A IFAB certifica os estádios e os árbitros. A solicitação já foi feita. Sem isso, ninguém consegue no mundo – explicou.
Ele aproveitou para agradecer ao presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Marcos Marinho, e ao chefe do projeto VAR no Brasil, Sérgio Corrêa.
– Sem esse apoio e orientação não teríamos chegado aonde chegamos.