Melhores da Série A – R 22

Série A

Confira as melhores equipes de arbitragem da 22ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A

A Comissão de Arbitragem da CBF divulgou as melhores equipes de arbitragem da 22ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro 2018. Os vencedores desta temporada serão determinados pela soma da pontuação contabilizada durante todo o campeonato. O ranking está sendo elaborado a partir dos dados do sistema de análise de desempenho usado pela entidade. Confira:

Vasco-RJ 0 x 3 Santos-SP – 1º de setembro, sábado (19h), Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC)
Árbitro Assistente 1: Kleber Lucio Gil (SC)
Árbitro Assistente 2: Henrique Neu Ribeiro (SC)
Quarto Árbitro: Diogo Carvalho Silva (RJ)
Árbitro Assistente Adicional 1: Felipe Fernandes de Lima (MG)
Árbitro Assistente Adicional 2: Wanderson Alves de Souza (MG)

Chapecoense-SC 1 x 2 Palmeiras-SP – 2 de setembro, domingo (19h), Arena Condá, Chapecó (SC)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Árbitro Assistente 1: Guilherme Dias Camilo (MG)
Árbitro Assistente 2: Sidmar dos Santos Meurer (MG)
Quarto Árbitro: Johnny Barros de Oliveira (SC)
Árbitro Assistente Adicional 1: Anderson da Silveira Farias (RS)
Árbitro Assistente Adicional 2: Eleno Gonzales Todeschini (RS)

Flamengo-RJ 0 x 1 Ceará-CE  – 2 de setembro, domingo (11h), Maracanã, Rio de Janeiro (RJ) 
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Árbitro Assistente 1: Danilo Ricardo Simon Manis (SP)
Árbitro Assistente 2: Rogério Pablos Zanardo (SP)
Quarto Árbitro: Thiago Gomes Magalhães (RJ)
Árbitro Assistente Adicional 1: Adriano de Assis Miranda (SP)
Árbitro Assistente Adicional 2: Salim Fende Chaves (SP)

 

https://www.cbf.com.br/a-cbf/informes/arbitragem/arbitragem-ranking-da-22a-rodada-do-brasileirao-serie-a

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Balanço…

… do Árbitro de Vídeo nas Quartas de Final da Copa do Brasil 2018

Comissão de Arbitragem da CBF apresentou os números do impacto da tecnologia nas partidas e mostrou alguns áudios da comunicação entre campo e cabine do VAR

VAR Arena Corinthians

Créditos: Leandro Lopes

A história foi escrita: as Quartas de Final da Copa do Brasil 2018 contaram com o auxílio do Árbitro de Vídeo, algo inédito até o momento no futebol do país. Na manhã desta quarta-feira (22), na sede da CBF, a Comissão de Arbitragem apresentou um balanço sobre o uso da tecnologia nos quatro duelos e ida e nos quatro de volta. O auxílio da ferramenta foi considerado um verdadeiro sucesso e impactou muito pouco no tempo de bola rolando nas partidas, com uma média de apenas 1,3% de paralisação no tempo dos confrontos.

O gerente de planejamento de Árbitro de Vídeo da CBF, Ricardo Bretas, abriu o evento e aproveitou a oportunidade para agradecer aos clubes envolvidos pela cooperação em seus respectivos estádios. Na sequência, Ítalo Medeiros, consultor da Comissão de Arbitragem da CBF, apresentou os números e seus impactos nas partidas.

As oito partidas tiveram um total 58 checagens, com média de 7,25 por jogo. Em um comparativo com outras competições sobre o tempo de bola rolando, as Quartas de Final da Copa do Brasil tiveram menos paralisações nos confrontos por conta do VAR. A competição mais democrática do país teve média de 57 minutos e 29 segundos de bola rolando por partida, enquanto a Copa do Mundo da Rússia teve 56 minutos e 55 segundos e o Campeonato Alemão 57 minutos e três segundos.

As checagens do VAR no mata-mata mais emocionante do Brasil tiveram uma média de um minuto e 18 segundos por checagem, equivalente a apenas 1,3% do tempo total das partidas. As análises sem impacto, que não têm comunicação com o árbitro, tiveram em torno de 31 segundos. Nas situações em que houve conversa com o campo, o tempo aumentou em três segundos.

Algo que desperta curiosidade de imprensa e torcedores é o sistema de comunicação entre o árbitro de vídeo e a equipe no gramado. Manoel Serapião, idealizador do projeto do VAR no Brasil, foi ao palco do auditório da CBF e mostrou alguns lances de checagens com o áudio da conversa entre cabine e campo. O Árbitro de Vídeo segue nas Semifinais e na grande decisão da Copa do Brasil 2018.

PARA USO DA IMPRENSA

Apresentação em PDF (dados do VAR na Copa do Brasil)

VÍDEOS COM ÁUDIOS DOS DIÁLOGOS NA SALA DO VAR

Bahia x Palmeiras (bola entrou ou não)

Bahia x Palmeiras (cartão vermelho)

Cruzeiro x Santos (pênalti ou não)

Chapecoense x Corinthians (impedimento no gol)

Flamengo x Grêmio (pênalti ou não)

Palmeiras x Bahia (gol legal ou não)

VAR no Brasil….

Marcos Marinho analisa preparação da arbitragem

Presidente da Comissão de Arbitragem destaca investimento realizado pela CBF para a implementação da tecnologia no país

Cel. Marcos Marinho, Presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, acompanha Curso de VAR no Brasil – Créditos: João Moretzsohn / CBF

Cel. Marcos Marinho, Presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, acompanha Curso de VAR no Brasil – Créditos: João Moretzsohn / CBF

Cel. Marcos Marinho, Presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, acompanha Curso de VAR no Brasil

Cel. Marcos Marinho, Presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, acompanha Curso de VAR no Brasil – Créditos: João Moretzsohn / CBF

A arbitragem brasileira concluiu a última etapa de preparação para o uso do VAR nas Quartas de Final Copa do Brasil 2018. Após 20 dias de treinamento intensivo em Agúas de Lindóia (SP), o 2º Curso de Capacitação para Árbitros Assistentes de Vídeo chegou ao fim no último domingo (8) e contou com a participação dos 32 árbitros, candidatos a atuarem com a tecnologia na próxima fase do torneio nacional.

Ao analisar o processo de implementação do VAR no Brasil, Marcos Marinho destacou o investimento realizado na formação do árbitro brasileiro. Segundo o Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, cursos de aprimoramento como o realizado no Eco Resort Oscar Inn são de extrema importância para o domínio da tecnologia.

– É um investimento alto com toda a parafernália, equipamentos, a preparação do pessoal… É um investimento pesado, necessário, mas que realmente a CBF está de parabéns pelo que tem feito para colocar o Árbitro de Vídeo em prática. Estamos preparados para dar início ao VAR na Copa do Brasil – analisou Marcos Marinho, que ainda projetou os benefícios que o futebol terá com o recurso da nova ferramenta.

– Ele vai legitimar o resultado e tudo que acontecer dentro de campo. Aqueles grandes erros não vão ocorrer mais, porque o VAR estará auxiliando o árbitro de campo a tomar uma decisão mais correta em cima de uma tecnologia. E é necessário esse treinamento. Um entrosamento do VAR com o operador… São detalhes e refinamentos para conseguir um resultado positivo lá na frente – concluiu.

Com participação direta na criação do Árbitro Assistente de Vídeo, o Brasil se destaca pelo pioneirismo. Primeira entidade do mundo a provocar a implementação do VAR, a CBF contribui com o processo desde 2015, quando, em setembro, enviou o projeto base dos pilares do protocolo adotado pela IFAB. Já em março de 2016, foi realizado um treinamento offline nas duas decisões do Campeonato Carioca (Botafogo x Vasco). Desde então, a Comissão de Arbitragem testou a ferramenta em jogos pontuais e a ENAF vem realizando Cursos de Capacitação.

1.288 visualizações até 13/07/2018

Manual Básico sobre o VAR

Manual Básico sobre Árbitro de Vídeo (VAR)


Por A Regra É Clara, Rio de Janeiro

 

A filosofia básica consiste em: “Mínima interferência do VAR, máximo benefício para o jogo”.

O VAR só deve interferir no jogo quando há um ERRO CLARO da arbitragem.

A participação do VAR se resume em 4 situações:

  1. Gols
  2. Pênaltis
  3. Cartão vermelho direto
  4. Erro de identificação de jogadores na aplicação de cartões

1. GOLS

1.1. Situações de Impedimento

1.1.1. Claramente impedido

Um jogador claramente impedido faz um gol confirmado pela arbitragem. Antes do reinício da partida, o VAR checa as imagens. Após constatar impedimento, informa ao árbitro, que anula o gol. Não há necessidade de verificação do árbitro central à beira do campo.

EX: Tevez faz gol em posição de impedimento nas oitavas de final Copa de 2010, no primeiro gol de Argentina 3 x 1 México

Gol da Argentina! Em lance confuso, Tévez abre o placar, aos 24 do 1º tempo

Gol da Argentina! Em lance confuso, Tévez abre o placar, aos 24 do 1º tempo

 

1.1.2. Dúvida na posição

Um jogador está numa posição duvidosa de impedimento e faz o gol. O assistente não deverá levantar a bandeira até que a bola entre no gol, para não anular um possível gol legal. Posteriormente, levantará a bandeira caso ache que o atleta estava impedido no início da jogada. Após a checagem do VAR, o gol será confirmado ou não. Não há necessidade de verificação à beira do campo.

Exemplo: gol de empate da Rússia contra a Coreia do Sul na Copa de 2014

Gol da Rússia! Após bate rebate, Kerzhakov empata aos 28 do 2º tempo

Gol da Rússia! Após bate rebate, Kerzhakov empata aos 28 do 2º tempo

1.1.3. Dúvida na participação

Após um gol, o VAR verifica que um atacante pode ter obstruído claramente a linha de visão do goleiro ou bloqueado ilegalmente um adversário impedindo-o de jogar ou tentar jogar. O árbitro deve ser avisado e revisar as imagens à beira do campo para tomar a decisão final.

1.2. Falta clara de um atacante antes do gol

Um atacante utiliza a mão para fazer um gol. Empurra um adversário ou faz uma falta para recuperar a posse de bola. O árbitro valida o gol. O VAR, caso verifique um erro claro da arbitragem, sugere que o árbitro vá à beira do campo. Após verificar as imagens, o VAR confirmará ou não o gol.

EX: O famoso gol de mão de Maradona contra a Inglaterra em 1986

Erros de arbitragem: Maradona faz gol de mão contra a Inglaterra em 1986

Erros de arbitragem: Maradona faz gol de mão contra a Inglaterra em 1986

EX: O segundo gol de Luís Fabiano para o Brasil contra a Costa do Marfim na vitória por 3 a 1 na Copa de 2010

Confira por todos os ângulos o segundo gol de Luis Fabiano sobre a Costa do Marfim

Confira por todos os ângulos o segundo gol de Luis Fabiano sobre a Costa do Marfim

1.3. Saída da bola do campo antes do gol

A arbitragem não percebe que a bola saiu (linha lateral ou de fundo) durante um ataque antes do gol ou tem dúvida se saiu completamente do campo. A orientação para os assistentes é a mesma do impedimento duvidoso: deixar o jogo seguir e informar ao VAR sua incerteza. Ao checar, o VAR constata a irregularidade e comunica ao árbitro. Aqui também se encaixa outra situação, a de a arbitragem não perceber a saída completa da bola em um ataque anterior ao gol. Nesse caso, o árbitro anula o gol sem verificar o monitor.

EX: Gol mal anulado de Morientes para a Espanha na prorrogação contra a Coreia do Sul, em 2002, por equívoco na informação de saída de bola antes do gol.

Erros de arbitragem: Morientes tem gol mal anulado em 2002 contra a Coreia do Sul

Erros de arbitragem: Morientes tem gol mal anulado em 2002 contra a Coreia do Sul

1.4. Se a bola ultrapassou completamente a linha do gol

Como haverá a tecnologia da linha do gol na Copa da Rússia, não cabe ao VAR realizar esta checagem. Esse controle será automaticamente feito e informado ao árbitro pelo seu relógio. Caso haja falha no sistema, o VAR acumulará mais esta função.

EX.: Gol não concedido para a Inglaterra contra a Alemanha em 2010

Confira todos os ângulos e reações do gol inglês não validado pelo árbitro Jorge Larrionda

Confira todos os ângulos e reações do gol inglês não validado pelo árbitro Jorge Larrionda

2. PÊNALTIS

2.1. Pênalti claramente mal marcado

O VAR entrará em ação em caso de clara simulação do atacante com sucesso. Quando comprovada, o pênalti será anulado, o jogo reiniciará com tiro livre indireto e será aplicado cartão amarelo ao atacante infrator. Outro exemplo seria um defensor atingir um companheiro, e o árbitro achar que o atingido foi um adversário, ou uma bola que claramente bateu no peito de um defensor, e o árbitro equivocadamente viu mão, ou ainda um desarme legal interpretado como falta. Em todas essas situações, o árbitro verificará as imagens à beira do campo antes de tomar a sua decisão.

EX: Pênalti marcado para a Itália contra a Austrália, na Copa de 2006

Erros de arbitragem: pênalti marcado para a Itália, em 2006

Erros de arbitragem: pênalti marcado para a Itália, em 2006

2.2. Pênalti claramente não marcado

Aqui a situação é inversa. Uma situação de falta clara não percebida pelo árbitro. Estão inclusos um agarrão claro (fora ou na disputa da bola), toque de mão claro, agressões de defensores, ou, se o árbitro marcar uma simulação de um atacante, e as imagens comprovarem claramente que, na verdade, a falta existiu. Nesses casos, o árbitro verificará as imagens antes de tomar a sua decisão.

EX: Na Copa de 1982, na derrota do Brasil para a Itália por 3 a 2, a zaga italiana rasga a camisa de Zico

Erros de arbitragem: Zico tem camisa rasgada por italiano, mas pênalti não é marcado em 82

Erros de arbitragem: Zico tem camisa rasgada por italiano, mas pênalti não é marcado em 82

 

EX: Itália x Coréia do Sul, nas oitavas de final da Copa de 2002, pênalti não marcado em Totti e expulsão do atleta (simulação) pelo segundo amarelo

 Em 2002, Coreia do Sul vence Itália por 2 a 1 pela Copa do Mundo

Em 2002, Coreia do Sul vence Itália por 2 a 1 pela Copa do Mundo

2.3. Falta para equipe do atacante e há dúvida se ocorreu dentro ou fora da área

O árbitro marca a falta, ou o pênalti, normalmente. Basicamente, o VAR informará se a decisão do campo foi certa e deve ser mantida ou errada e deve ser modificada. Não há verificação do árbitro à beira do campo.

EX: Pênalti de Nilton Santos em 1962, contra a Espanha, que a arbitragem marcou falta fora da área

Erros de arbitragem: Nilton Santos comete pênalti, mas arbitragem dá fora da área em 1962

Erros de arbitragem: Nilton Santos comete pênalti, mas arbitragem dá fora da área em 1962

2.4. Falta clara cometida pela equipe do atacante nas jogadas anteriores a um pênalti

O item é autoexplicativo. Mesmo sendo pênalti, deve-se punir a primeira infração. O árbitro deve verificar as imagens.

2.5. Bola fora de jogo antes do incidente penal

O VAR deverá observar uma possível situação em que a bola possa ter ultrapassado completamente as linhas do campo (lateral ou de fundo) anterior à infração penal. O árbitro modifica sua decisão sem verificar as imagens.

3. CARTÃO VERMELHO DIRETO

3.1. VAR observa uma falta punível com expulsão não detectada pelo árbitro

Aqui aplicam-se as faltas fora do campo de visão do árbitro, agressões fora ou na disputa de bola, com o jogo em andamento ou não. Nesse caso, há necessidade de revisão na beira do campo pelo árbitro central, que só tomará sua decisão após ver o lance no monitor à beira do campo.

Neste caso, não há limite de tempo para aplicação da pena, ou seja, a decisão até poderá ser tomada depois de a bola entrar em jogo novamente.

EX: Agressão de Tassotti (Itália) em Luis Enrique (Espanha), na Copa de 1994

Em 1994, Tassotti acerta cotovelada em Luís Enrique pela Copa do Mundo

Em 1994, Tassotti acerta cotovelada em Luís Enrique pela Copa do Mundo

3.2. Agravamento de punição

O árbitro interpreta um lance para cartão amarelo ou, até mesmo, sem nenhuma punição disciplinar. Ao checar as imagens, o VAR entende que claramente a jogada seria para cartão vermelho. Ele deve recomendar a revisão ao árbitro no campo. Neste caso, não há limite de tempo para aplicação da pena, ou seja, a decisão até poderá ser tomada depois de a bola entrar em jogo novamente.

EX: A entrada de De Jong (Holanda) em Xabi Alonso (Espanha), na final da Copa de 2010, punida apenas com cartão amarelo

De Jong entra de sola no peito de Xabi Alonso e recebe somente cartão amarelo aos 27 do 1º

De Jong entra de sola no peito de Xabi Alonso e recebe somente cartão amarelo aos 27 do 1º

3.3. Quando há dúvida se uma falta é punível com expulsão por impedir uma clara oportunidade de marcar gol ou com um cartão amarelo por parar um ataque promissor

Este item é para quando o VAR considera como indiscutível uma “situação clara e manifesta de gol” uma jogada na qual o árbitro não utilizou o vermelho, ou uma situação em que o árbitro utilizou o vermelho e claramente não era uma jogada manifesta de gol. Segue valendo a verificação do árbitro central à beira do campo.

EX: Pênalti que originou o primeiro gol da vitória da Alemanha contra Portugal por 4×0 na copa de 2014

Gol da Alemanha! Mueller cobra pênalti e marca, aos 11 do 1º tempo

Gol da Alemanha! Mueller cobra pênalti e marca, aos 11 do 1º tempo

4. IDENTIDADE EQUIVOCADA

Se o árbitro advertir ou expulsar o jogador errado (inclusive da equipe errada), ou se não tem certeza qual jogador deve ser sancionado, o VAR informará ao árbitro prontamente, sempre que possível, para que o jogador correto seja punido. Aqui está incluso qualquer erro relativo à apresentação de cartões, e o equívoco pode ser corrigido a qualquer momento da partida. Não há necessidade de verificação do árbitro central à beira do campo. Observem que aqui estão inclusas as situações de cartão amarelo e vermelho.

EX: Croácia x Austrália, Copa de 2006. O croata Simunic recebeu três amarelos até ser expulso. VAR informaria o erro no segundo cartão

Contos da Copa: árbitro mostra dois cartões amarelos para jogador croata

Contos da Copa: árbitro mostra dois cartões amarelos para jogador croata

Observações

  • As modificações das decisões deverão ser feitas antes que a bola entre em jogo novamente e mediante o sinal claro do árbitro central de revisão em vídeo (simulando uma tela de televisão). Exceção, conforme citado acima, em casos de punições disciplinares (agressões, por exemplo) e erro de identificação de jogadores que podem ser revistas a qualquer momento da partida.
  • Caso não haja uma imagem conclusiva (por exemplo, um impedimento duvidoso), o VAR respeitará a decisão tomada no campo de jogo.
  • Não será permitido qualquer tipo de desafio por parte das equipes.
  • Caso algum jogador titular, substituto ou atleta substituído faça o sinal de vídeo característico do VAR de forma ostensiva e insistente, ou entre na área de revisão à beira do gramado, será advertido com cartão amarelo e, na reincidência, será expulso. Qualquer membro da comissão técnica que fizer o mesmo sinal, da mesma forma ostensiva, ou entrar na área de revisão, primeiramente será advertido verbalmente e, na reincidência, será expulso.

https://sportv.globo.com/site/programas/copa-2018/noticia/manual-basico-sobre-arbitro-de-video-var.ghtml

IFAB autoriza uso do VAR

Dois dias depois do regular pedido e análise de todo processo, o…

Por Vicente Seda — Rio de Janeiro

 


Pela primeira vez em sua história o Campeonato Carioca terá auxílio do vídeo nas decisões da arbitragem — Foto: Thayuan LeirasPela primeira vez em sua história o Campeonato Carioca terá auxílio do vídeo nas decisões da arbitragem — Foto: Thayuan Leiras

Pela primeira vez em sua história o Campeonato Carioca terá auxílio do vídeo nas decisões da arbitragem — Foto: Thayuan Leiras

A International Football Association Board (IFAB), o órgão que regula as regras do esporte, enviou nesta quinta-feira à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) a documentação necessária para autorização do VAR, o árbitro de vídeo, nas semifinais da Taça Guanabara. Era o último passo para confirmação do uso da tecnologia no Campeonato Carioca 2019. Nesta sexta-feira, será realizado, de acordo com o protocolo, um evento-teste no Maracanã, às 17h, envolvendo duas equipes Sub-17 do mandante da partida de sábado, o Flamengo.

Para o Fla-Flu, Bruno Arleu está escalado para o VAR, ao lado de Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa e Alexandre Vargas Tavares de Jesus. O árbitro no campo será Rodrigo Carvalhães. Já a partida entre Vasco e Resente terá Rodrigo Nunes de Sá no gramado. No VAR estarão Carlos Eduardo Nunes Braga, Diogo Carvalho Silva e Pathrice Wallace Correia Maia

O Carioca terá o árbitro de vídeo em 10 partidas, com custo de R$ 28 mil por jogo bancado pela Ferj. Em 2020, sem necessidade de novo treinamento, o custo cairá para R$ 25 mil.

Confira abaixo a escala completa dos árbitros para as duas semifinais da Taça Guanabara:

Escala dos árbitros e dos árbitros de vídeo para as duas semifinais da Taça GB — Foto: ReproduçãoEscala dos árbitros e dos árbitros de vídeo para as duas semifinais da Taça GB — Foto: Reprodução

Escala dos árbitros e dos árbitros de vídeo para as duas semifinais da Taça GB — Foto: Reprodução

Ferj solicita uso do VAR

Por Vicente Seda — Rio de Janeiro

 


Árbitros que participam da operação do VAR precisam ser certificados pela IFAB — Foto: Thayuan Leiras Árbitros que participam da operação do VAR precisam ser certificados pela IFAB — Foto: Thayuan Leiras

Árbitros que participam da operação do VAR precisam ser certificados pela IFAB — Foto: Thayuan Leiras

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) aguarda apenas a liberação da International Football Association Board (IFAB), o órgão internacional que dita as regras do esporte, para confirmar os árbitros que irão operar o VAR (árbitro de vídeo) nas semifinais do Campeonato Carioca. O uso da tecnologia em qualquer competição oficial tem de ser aprovado pela IFAB e o presidente da comissão de arbitragem da entidade carioca, Jorge Rabello, espera que a documentação chegue até esta quarta-feira.

A IFAB também tem de aprovar os 21 nomes que participaram do treinamento em 2018. A empresa responsável pela implementação da tecnologia no Campeonato Carioca é a Hawk-Eye, que fez a operação do VAR na Copa do Mundo da Rússia no ano passado.

Somente o Estádio Nilton Santos e o Maracanã receberam a tecnologia que, nesta temporada, terá um custo de R$ 28 mil por partida. Mas o Moacyrzão, o Raulino de Oliveira e São Januário também estão aptos a receber a tecnologia. Neste ano, aparato só será usado nos jogos decisivos da competição: as semifinais e finais de turno, e as semifinais e final do campeonato, totalizando 10 partidas com VAR neste ano. Para 2020, o número de jogos com VAR deve subir para 16 e incluir os clássicos.

Relação dos participantes do curso de capacitação para operação do VAR — Foto: ReproduçãoRelação dos participantes do curso de capacitação para operação do VAR — Foto: Reprodução

Relação dos participantes do curso de capacitação para operação do VAR — Foto: Reprodução

Rabello explicou que a IFAB precisa certificar os estádios e os árbitros que estarão envolvidos na operação do VAR. Do contrário, não é possível usar a tecnologia em uma competição oficial.

– Precisamos da IFAB. Ela recebeu da CBF os nomes dos árbitros que fizeram o treinamento em Águas de Lindoia no ano passado. Esses nomes precisam ser certificados. A IFAB certifica os estádios e os árbitros. A solicitação já foi feita. Sem isso, ninguém consegue no mundo – explicou.

Ele aproveitou para agradecer ao presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Marcos Marinho, e ao chefe do projeto VAR no Brasil, Sérgio Corrêa.

– Sem esse apoio e orientação não teríamos chegado aonde chegamos.