Os representantes da Comissão de Esporte da Câmara dos Deputados foram recebidos na sede da CBF nesta terça-feira pelo presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Correa. O racismo era o assunto principal da reunião, que também contou com representantes do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Estiveram presentes o presidente da Comissão de Esporte, deputado Damião Feliciano; o deputado Marcelo Matos; o deputado Edinho Bez; e o consultor da Câmara dos Deputados Marcos Rogério. O vice-presidente e corregedor do STJD, Ronaldo Piacente, e o promotor do STJD, Luciano Hostins também participaram da reunião.

O departamento de Marketing da CBF também participou da reunião e expôs a campanha “Somos Iguais”, veiculada em diversas TVs, nas mídias sociais da entidade, que contou com a participação de jogadores como Tinga, Pato, Rever, Ralf, entre outros.

– Temos que diminuir o racismo no futebol brasileiro. Racismo é crime e deve ser punido. O árbitro tem o poder de paralisar a partida quando um ato racista acontecer e a Comissão de Arbitragem assumiu o compromisso de cobrar isso deles. É uma importante conquista para o cidadão brasileiro – ressaltou o presidente da Comissão de Esporte, deputado Damião Feliciano.

– A reunião entre os deputados e a CBF vem ajudar o trabalho do STJD de combate ao racismo. Hoje explicamos à comissão o que fazemos, aplicamos a lei que já existe, de punição aos clubes – explicou o vice-presidente e corregedor do STJD, Ronaldo Piacente.

O presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Correa, explicou aos deputados o trabalho que a CA-CBF tem feito para diminuir o racismo no futebol brasileiro. Durante alguns meses, quando o árbitro e o árbitro assistente acessavam o site da CBF para ver sua escala de jogos, recebiam uma mensagem com a orientação de que quando houvesse um ato racista em uma partida, deveriam paralisá-la, avisar o delegado do jogo e chamar o policiamento para as devidas providências. Além disso, há um tópico nas “Orientações para Arbitragem” em que este tema também é abordado.

– Acredito que os representantes da Comissão de Esporte ficaram satisfeitos com o nosso trabalho. Assumimos o compromisso de continuar orientando os árbitros para que eles não hesitem em paralisar o jogo quando acontecer um ato racista, pois isto é crime.