Edison Massa, de Bauru

Foi dentista, jogador do BAC, árbitro de futebol (FPF / CBF) e secretário municipal de esportes em Bauru.

Vamos ler uma entrevista e relembrar uma homenagem feita a um ex-árbitro de futebol. Ambas separadas por 7 anos (2007 e 2014): 

Começamos pela Homenagem, de 27 de março de 2014 ao ex-árbitro Edison Massa, sócio do Baur Tênis Clube – BTC, há mais de 50 anos, casado com Maria Antônia de Marco Massa há quase 60, e pai de três filhos, Lilian, Silvio Carlos e Luiz Cláudio, além de avô de sete netos.

Neste dia, Edison Massa esteve em campo do BTC, jogando no time que foi campeão no primeiro campeonato de futebol de campo do BTC, pelo “Corinthians”, em 1977, mesmo ano do título inesquecível da equipe Alvinegra profissional, que encerrou um jejum de 23 anos sem conquistas.

Sua passagem como jogador teve início aos 16 anos de idade, como zagueiro, no XV de Jaú, depois passou por Ferroviária de Araraquara, Rio Claro e encerrou sua carreira no Bauru Atlético Clube (BAC).

“Naquela época, pedi dispensa do XV para fazer a faculdade de odontologia em Araraquara, aí o treinador da equipe da Ferroviária, que já me conhecia de Jaú, acertou minha transferência para defender as cores da equipe de Araraquara. E a partir daí conciliei os estudos com o futebol profissional. Mais tarde, continuei atuando nos gramados e no consultório que eu montei. Depois fui pra Rio Claro e depois Bauru”, lembrou Edison massa.

Após pendurar as chuteiras, aos 35 anos, Edison Massa fez o curso de arbitragem e apitou partidas importantes durante os 15 anos em que atuou pela FPF e CBF, novamente, conciliando com a odontologia.

Entre tantos jogos arbitrados por ele, Massa lembra com carinho os seus preferidos. “Apitei um Corinthians e Ponte Preta em 1974, pelo Campeonato Paulista. A pressão em cima do time Alvinegro na época era muito grande, mas ambas as equipes elogiaram o meu desempenho. Tive o prazer de ouvir o então folclórico presidente Vicente Matheus falando bem do meu trabalho em uma rádio. Outros jogos inesquecíveis, claro, foram do Santos de Pelé. Em um deles, inclusive, contra a Francana, no estádio da Ponte, no final dos anos 70, que anunciavam a despedida do rei”, disse Edison Massa.

Para o ex-árbitro, uma emoção maior veio em 1º de janeiro de 1978, numa época de crise e conflitos internacionais, quando ele apito um amistoso entre as seleções de França e Paraguai e ouviu o hino Francês. “Eu achei aquilo lindo e até chorei. Eu só tinha que agradecer pelo que estava conquistando”, comentou Massa.

A partida internacional, que era uma preparação francesa para a Copa de 1978 na Argentina, terminou em 1 a 1.

Texto e fotos: Bruno Freitas/BTC

Massa foi zagueiro, árbitro de futebol e dentista

Massa foi zagueiro, árbitro de futebol e dentista.


Agora uma entrevista publicada em 1 de julho de 2007, o jornalista Gustavo Cândido entrevistou Edison Massa que foi dentista, jogador do BAC, árbitro de futebol da FPF, CBF e secretário municipal de esportes em sua cidade. Ele respira futebol há mais de 50 anos, sem dúvida uma vida entre 4 linhas.

 

Atualmente, aposentado, Edison Massa foi dentista durante toda vida adulta. A profissão, porém, se tornou um detalhe quando comparada à sua atuação dentro dos gramados desde os 15 anos de idade.

Como jogador, ganhou inúmeros campeonatos amadores em Bauru e região e atuou profissionalmente pelo XV de Jaú e Ferroviária de Araraquara, encerrando a carreira no Bauru Atlético Clube (BAC). Mal teve tempo de pendurar as chuteiras, passou a integrar o quadro de árbitros da Federação Paulista de Futebol (FPF) e mais tarde da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sendo até hoje o único árbitro de Bauru a apitar o Campeonato Brasileiro.

Nos 15 anos em que apitou e atuou como auxiliar, esteve em todos os grandes estádios do País e conheceu os maiores jogadores do seu tempo. Quando parou, ainda ministrou cursos de arbitragem pela federação e foi diretor de futebol da Secretaria Municipal de Esportes na década de 90, realizando um campeonato com 3 mil jogadores de 11 a 19 anos do qual participaram os hoje profissionais Richarlyson e seu irmão Alecssandro, Bruno Carnelossi e Fernando Henrique. Anos mais tarde foi titular da secretaria por um curto período.

Na última semana, o ex-zagueiro recebeu o JC para um bate-papo sobre sua vida. Em duas horas de entrevista, Massa surpreendeu pela memória prodigiosa, capaz de lembrar de detalhes de jogos ocorridos há mais de 30 anos. Confira os melhores trechos.

Jornal da Cidade – Como foi o seu primeiro contato com o futebol?

Edison Massa – Comecei a jogar com 15 anos, ainda morava em Pederneiras, onde o meu pai trabalhava na Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Lá eu jogava no campeonato amador regional. Com 17 anos fui estudar em Jaú para fazer o científico e joguei um campeonato no qual o meu colégio foi campeão. Alguns jogadores do outro time eram do juvenil do XV de Jaú e eles me levaram para o time. Com 18 anos eu estava no XV e fiquei lá até terminar o científico. Daí fiz vestibular para odontologia em Araraquara, passei e fui morar lá. No dia em que fui fazer matrícula encontrei o Armando Renganeschi, um ex-jogador argentino que tinha sido técnico do XV e ele disse que estava trabalhando na Ferroviária e quis me levar para o time. Eu ainda tinha o passe preso ao XV e ele disse que resolveria isso. Foi lá, falou com eles e eu fiquei três anos jogando pela Ferroviária e estudando odontologia com tudo pago pelo time. Não continuei lá porque quando me formei, aos 22 anos, meu pai propôs para o Sindicato dos Ferroviários um convênio de odontologia e eu vim para Bauru que, na época, tinha muito menos dentistas do que Araraquara. Nesse período só trabalhava, de manhã, de tarde e de noite e não disputava nada. Foi nessa época que casei também.

JC – Como o senhor voltou aos gramados?

Massa – O Sambra me convidou para disputar um campeonato amador e fomos campeões invictos. Fomos os últimos campeões invictos de Bauru, em 1959. Daí todo mundo veio atrás de mim. Joguei em Piratininga, comecei a jogar futebol de salão também. Um dia estava jogando à noite na Panela de Pressão quando apareceu um cara de uma usina de açúcar de Dois Córregos chamada Santa Adelaide que precisava de um zagueiro e eu havia sido indicado. Ele me convidou para jogar lá, mas eu disse que não podia porque era dentista, casado, tinha filha pequena… Ele insistiu e disse para eu fazer uma proposta. Pedi um prazo para pensar, fui ao Noroeste e perguntei quem era o jogador que ganhava mais. O cara que mais ganhava era o Leal, que tinha vindo do São Paulo e ganhava 16 mil cruzeiros na época. Eu pensei em pedir o mesmo para o cara da usina com a certeza de que ele recusaria. Ele veio, eu fiz a proposta de 16 mil, mais 2 mil para cada treino que tivesse que fazer porque teria que fechar o consultório… Ele concordou com tudo e eu saí ganhando 30 mil cruzeiros, quase o dobro do que o Leal, que era profissional, ganhava. Fomos campeões por dois anos lá, quase não perdemos jogos. Por exemplo, jogamos com o campeão de Bauru naquele ano, o Tilibra, e ganhamos de 10 a 1. Quando o time da usina fechou, vim para o BAC, onde fiquei três anos.

JC – O senhor apitou jogos do Noroeste?

Massa
– Eu não era escalado porque morava em Bauru. Quando eu comecei havia um tremendo mal-estar na Federação Paulista. Eles mandaram 200 juízes embora porque achavam que havia corrupção, então organizaram uma escola de arbitragem para formar novos juízes e foi aí que entrei. Até aquela época todos os juízes eram de São Paulo, não havia ninguém do Interior. Com a entrada dos novos árbitros eles passaram a não escalar quem morava na cidade de origem do time, tanto que em 15 anos, apitei fora de casa todos os domingos. Na Federação Paulista eles me escalavam mais para os jogos nas cidades do Interior porque eram mais próximas e eu, como tinha consultório, não podia, por exemplo, apitar um jogo na quarta-feira e outro no domingo em São Paulo. Apesar de já ter acontecido, quando eu já apitava para a CBF, de trabalhar em um jogo na quarta-feira à noite em Recife e na quinta à tarde estar de volta em Bauru para atender um paciente. Nesse dia peguei três vôos para chegar a tempo. Várias vezes tive que fazer isso. Durante todo o tempo em que fui árbitro continuei trabalhando como dentista, foi uma jornada dupla, eu não tinha final de semana. Praticamente não passei nenhum domingo com o meu filho mais novo, que tinha 3 anos quando comecei a apitar. A gente só ficava junto nas férias, quando íamos para praia.

JC – Então o senhor nunca apitou um jogo do Noroeste?

Massa – Apitei um ou dois jogos, mas não eram oficiais, eram amistosos, eu não era nomeado pela federação. Nem via os jogos do Noroeste porque estava sempre fora. Só quando havia folga eu podia ir ao estádio.

JC – O senhor torce para o Corinthians. Apitar um jogo do time do coração era mais complicado?

Massa – Durante 15 anos consegui ficar totalmente isento disso. Nunca me preocupei se o time estava bem classificado ou não, se ia ganhar ou não. Acima de qualquer coisa há a honra da pessoa, então eu me policiava, tanto que apitei uns 20 jogos do Corinthians e o time mais perdeu ou empatou do que ganhou comigo apitando. Em pelo menos três jogos, tudo indicava que o Corinthians ganharia e perdeu. E não houve reclamações.

JC – Para o senhor, qual foi o jogo mais importante entre todos nos quais atuou?

Massa – Foi um Corinthians e Ponte Preta, em 1974, no Parque São Jorge. Fazia muito tempo que o Corinthians não era campeão e no sábado que antecedeu o jogo, o Corinthians jogou e houve um pênalti a favor que não existiu. Naquela época não havia essa coisa de repetir uma imagem 100 vezes na televisão. Então começou aquela conversa de que o campeonato estava arranjado para o Corinthians ganhar. Os dois times estavam empatados na tabela naquele momento e vetaram os nomes de muitos juízes até que eu fui escolhido e os dois aceitaram. Lembro que o jornal daquele dia trouxe: “Massa, um desconhecido vai apitar o jogo do Corinthians”, como quem diz: “a federação já escalou um cara para ganhar o jogo para o Corinthians”. Entrei tranqüilo, apitei tudo o que tinha que apitar e foi tudo certinho. O Corinthians perdeu de 1 a 0. Um gol de fora da área do Valtinho, meia-direita. O Ado era o goleiro corintiano. Não deram um pontapé, facilitaram o jogo. No dia seguinte todos elogiaram a arbitragem, até o presidente do Corinthians. Fui salvo. Se eu tivesse cometido um erro e o Corinthians, tivesse vencido, iam dizer que eu tinha ajudado. Se tivesse errado contra o Corinthians eu apanhava… Foram 16 mil pagantes naquele campo pequeno. Também atuei como auxiliar – naquela época não havia bandeirinha como hoje, eram três árbitros e dois atuavam como auxiliares com as bandeiras vermelha e amarela – em um jogo que até hoje é o maior público pagante no Campeonato Paulista. Foi um Corinthians e Santos em 1979, com 116 mil pagantes.

JC – Algum fato inusitado durante os 15 anos de arbitragem?

Massa – Uma vez estava apitando um jogo em João Pessoa entre Botafogo da Paraíba e Bahia, que era o time mais famoso. Estava 1 a 0 para o Botafogo, 30 minutos de jogo, quando apagaram as luzes dos refletores e elas não voltaram mais. Não podia ser um golpe deles porque eles estavam ganhando e realmente, mais tarde, viu-se que houve um estouro lá no quarteirão que deixou todo mundo sem luz. Eles tiveram que jogar de novo com o placar começando no zero a zero, era a regra do campeonato. Um mês depois eles marcaram outro jogo e eu fui lá de novo. Dessa vez o Bahia ganhou de 2 a 1. Fui jantar depois do jogo com os auxiliares e um cara apareceu e disse: “foi o senhor que apitou o jogo”. Disse que sim e ele falou: “sorte sua que você apitou certo, senão ia levar uma surra aqui”. Na volta, peguei o avião e a delegação do Bahia estava junto. Eles tinham um macumbeiro e esse cara me reconheceu. “Você que apitou o jogo? Sorte que o Bahia ganhou, senão sua vida estava ferrada”, ele disse. Outra vez aconteceu de acabar a luz em um jogo entre o Ceub de Brasília e o Vitória da Bahia, mas nesse caso acho que foi de propósito. O jogo estava 1 a 0 para o Ceub, que jogava em casa e naquele ano a regra tinha mudado e o resultado do jogo prevaleceria se faltassem 15 minutos ou menos para acabar a partida. Quando faltavam cinco minutos para terminar teve um escanteio para o Vitória. A luz apagou e não voltou mais. O engraçado é que os jogadores do Vitória não sabiam da mudança da regra e achavam que ia haver outro jogo.

JC – E o Pelé? O senhor o conhecia daqui?

Massa – Não o conheci em Bauru mas era amigo do pai dele, o Dondinho, que era um cara sensacional. Apitei jogos do Pelé. Como jogador, o Pelé é inigualável, nunca vai aparecer um igual. Quando aparece um perdido por aí que nunca viu o Pelé jogar e começa a compará-lo com algum jogador da atualidade eu lembro que o Pelé fez mais de 1.000 gols, foi bicampeão mundial de clubes, tricampeão pela Seleção… Para fazer outro tipo de comparação é preciso ver se o jogador chuta com os dois pés, faz gol de cabeça, tem pique em 100 metros rasos e no ombro a ombro consegue ficar em pé. O Pelé era assim. O Maradona, que vivem falando, nunca marcou um gol de pé direito, não sabia cabecear, marcou só 300 gols…

JC – Quem foi o melhor árbitro que o senhor viu atuar?

Massa – O melhor, em matéria de técnica, foi o Romualdo Arppi Filho. Ele tinha 1,60m, era magrinho e nunca se impôs pela violência, mas pela técnica. Ele teve um período ruim, tinha fama de juiz que fazia empate, mas depois voltou e estraçalhou. Ele acertava 80%, 90% das jogadas. E se impunha pela técnica, diferente de muitos juízes que não apitam nada mas são truculentos, o jogador fica com medo. O Romualdo era perfeito, tanto que apitou a final da Copa do Mundo de 1986.

JC – Os árbitros atuais são melhores ou piores do que os da sua época?

Massa – Hoje os juízes são mal orientados, eles aprendem as regras mas não sabem interpretá-las. Aprendem a teoria e na prática não sabem aplicá-las direito. Acho que a arbitragem piorou quando abaixaram o limite de idade. Antes o cara jogava de futebol, parava de jogar e virava árbitro com uma certa experiência, sabendo toda a malandragem que existe dentro de campo. Sem experiência leva uns dez anos para você apitar e passar por tudo o que pode acontecer em um jogo de futebol. Então hoje o cara entra, aprende a teoria e depois não sabe o que fazer, cada hora apita de um jeito. Hoje em dia faltam pessoas habilitadas para serem diretores de árbitros, pessoas que sabem apontar onde o cara acertou ou errou sem se deixar levar pelo que diz a televisão, a mídia.

JC – O que o senhor mudaria no futebol hoje em dia?

Massa – A única coisa das regras de futebol que teria que ser mexida era o tamanho da trave. As regras do futebol têm 150 anos. Naquela época, um cara com 1,80m jogava basquete. Hoje a trave continua tendo 2,44m e os goleiros pulam isso fácil com um salto. Antigamente um goleiro não podia fechar um gol, hoje os goleiros têm, no mínimo, 1,90m. Leão, um dos melhores goleiros que já tivemos, tinha 1,80m, o Gilmar dos Santos Neves, para mim o melhor de todos, também tinha 1,80m e chamavam ele de girafa. O pessoal diz que é para tirar o impedimento mas se isso acontecer, vão escalar um centroavante para ficar na frente do goleiro o tempo todo, atrapalhando. O futebol acaba. Acaba o meio de campo, a jogada bonita. A solução é aumentar o tamanho das traves. Todo mundo quer ver gol, não quer? Então, como ver gol com uma trave de 150 anos?


Perfil
Nome completo: Edison Massa
Local de nascimento: Itirapina (SP)
Idade: 72 anos
Esposa: Maria Antônia De Marco Massa
Filhos: Lilian (48 anos), Silvio Carlos (46 anos) e Luiz Cláudio (41 anos)
Hobby: “Futebol, ainda jogo e vejo pela televisão. Jogo o society e digo que o tempo do futebol competitivo já passou, agora jogo o futebol recreativo, vou lá para dar uma risada. Quando eu jogava era meio ‘encardido’, não gostava de perder”
Livro de cabeceira: “Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec
Filme preferido: “Suplício de uma Saudade” (de Henry King), com William Holden e Jennifer Jones. “O filme tem uma música famosa,‘Love is a many splendoured thing’. De um modo geral gosto de comédias musicais e filmes românticos”
Estilo musical predileto: “Gosto mais de música instrumental, especialmente de orquestra. Sou fã das orquestras americanas do Glenn Miller, Harry James, Ray Conniff”
Times de coração: Corinthians
Daria nota 10: “Minha esposa, por agüentar todos esses finais de semana que eu passei fora”
Daria nota 0: “Ninguém, pelo menos um zero o cara tira”.


Vamos em frente e até a próxima!


Referências:

(1) http://www.btc.com.br

(2) site www.jcnet.com.br

 

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Autor: Sérgio Corrêa

Árbitro na Federação Paulista de Futebol (1981-2001) e da Confederação Brasileira de Futebol (1989 a 2001); Ocupou cargos administrativos no Sindicato dos dos Árbitros de futebol-SP, entre 1990-93 e 1996-03, Eleito e reeleito presidente para dois mandatos: o primeiro compreendido entre 03/02/2003 a 08/04/207 e o segundo, de 09/04/2007 a 08/04/2011. Deixou a função para assumir a presidência da CA-CBF. Pela Associação Nacional dos Árbitros de Futebol ocupou os cargos de secretário-geral, entre 25/10/1997 e 13/05/2003. Na Comissão de Arbitragem da CBF, foi secretário-geral entre 28/10/2005 e 06/08/2007. Nomeado presidente da CA-CBF em duas oportunidades, a primeira entre 07/08/2007 a 22/08/2012, e a segunda, de 13/05/2014 a 28/09/2016. Também foi diretor-presidente da Escola Nacional de Arbitragem de Futebol, entre 07/01/2013 a 12/05/2014. Chefiou o DA de 22/08/12 a 25/04/22 e liderou o projeto de árbitro assistente de vídeo junto a FIFA de 15/09/2015 a 25/04/2022. Retornei do Rio de Janeiro, em 28/04/2022. Missão cumprida !

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