Acompanho o portal terceirotempo.bol.uol.com.br cujo responsável é o jornalista Milton Neves.
Pois bem, nasci em 1959 e fui pesquisar sobre a final do Paulista do referido ano, com ênfase aos árbitros.
Reproduzo uma pequena parte:
HOMENS DE PRETO
OS TRÊS ÁRBITROS DOS JOGOS QUE DECIDIRAM O CAMPEONATO PAULISTA DE 1959.
STEFAN WALTER GLANZ – Foto: Portal Terceiro Tempo
Austríaco radicado no Brasil, foi o árbitro da primeira partida da decisão.
Teve uma longa carreira entre as décadas de 50 e 60, ligado à antiga CBD (Confederação Brasileira de Desportos), antecessora da CBF e a Federação Paulista de Futebol.
Morreu em 12 de junho de 2010, ao 92 anos, na cidade de Catanduva, interior de São Paulo.
CATÃO MONTEZ JÚNIOR – Foto: Portal Terceiro Tempo
Responsável pela arbitragem no segundo jogo decisivo (empate em 2 a 2), marcou dois pênaltis a favor do Santos, ambos convertidos por Pepe.
Apaixonado por futebol, depois de deixar a arbitragem profissional, integrou a Liga de Futebol de Atibaia, cidade em que residiu até sua morte, em 9 de junho de 2014, aos 91 anos de idade.
ANACLETO PIETROBOM (VALUCCI) – Foto: Portal Terceiro Tempo
Ele deu o apito final à decisão do Paulistão de 1959, na tarde de 10 de janeiro de 1959, um domingo, dia em que o Palmeiras venceu o Santos por 2 a 1.
Anacleto Pietrobom, também conhecido como Valussi, foi jogador de futebol profissional (zagueiro) antes de ingressar na arbitragem, onde atuou até os 45 anos. Jogou pelo Corinthians entre 1943 e 1949 e também passou por Portuguesa e Juventus.
Morreu aos 89 anos de idade, no dia 29 de junho de 2012.
Alguns detalhes da Final em 1959
O Palmeiras, comandado por Oswaldo Brandão, ficou com o título.
O Alviverde, à época, tinha uma equipe com estofo para disputar em condições de igualdade o título com o Santos.
Mesmo com o pior retrospecto na década de 50 até então, apenas o título de 1950, o Palmeiras vinha em uma curva ascendente, contando com jogadores da estirpe de Julinho Botelho, Djalma Santos e Chinesinho.
O Santos, do técnico Lula, campeão em 1955, 1956 e 1958, tinha uma linha de ataque dos sonhos, com Pelé, Coutinho e Pepe.
EQUILÍBRIO TOTAL NOS DOIS PRIMEIROS JOGOS
O primeiro jogo foi disputado no dia 5 de janeiro, uma terça-feira à tarde O Santos abriu o placar aos 22 do primeiro tempo, com Pelé. Antes do intervalo, Zequinha empatou para o Palmeiras, dando números finais ao embate: 1 a 1.
Na segunda partida, novo empate, eletrizante por sinal.
Em 7 de janeiro de 1960, Pepe tirou o zero do placar aos 25 minutos do primeiro tempo, de pênalti. O zagueiro santista Getúlio fez contra, deixando o confronto igual em 1 a 1, aos três minutos do segundo tempo.
Tudo se encaminhava para a vitória palmeirense, mas o Santos teve uma nova penalidade a seu favor, que foi novamente convertida por Pepe, aos 35.
A PARTIDA DECISIVA E A ESTRELA DE ROMEIRO:
Com havia feito na primeira partida, Pelé abriu o placar, aos 14 da etapa inicial. Julinho Botelho, que chegara ao Palestra Itália em 1958, após brilhante passagem pela equipe italiana da Fiorentina, empatou o jogo, quando restavam dois minutos para o final do primeiro tempo.
As equipes desceram para os vestiários do Pacaembu, que tinha a concha acústica no lugar hoje ocupado pelo tobogã, em igualdade no placar.
Porém, assim que Anacleto Pietrobon (o Valussi) apitou o início da fase final, o Palmeiras foi à ofensiva e, em cobrança de falta, o ponta-esquerda Romeiro fez o gol da virada, 2 a 1, (foto acima) placar final que decretou o título palmeirense diante do Santos em 10 de janeiro de 1960.
Claro que os interessados podem saber de mais detalhes no belo portal Terceiro Tempo.